Tribuna Livre: O espaço foi utilizado pelo coordenador da 13ª Região Tradicionalista, Ildo Wagner, que destacou a atuação da entidade no Estado do Rio Grande do Sul, primando pela moral e bons costumes da família gaúcha. Traçou breve histórico das tradições gaúchas, justificando a criação dos centros de tradições, primeiramente inspirados nos galpões. Afirma que o MTG está e sempre estará alerta para defender os usos e costumes da tradição. Destaca que, assim que a entidade soube da tragédia, no dia 27 de janeiro, imediatamente se mobilizaram para colaborar de todas as formas possíveis. Criticou a maneira como os CTG’s estão sendo tratados, comentando que no Decreto Executivo nº 32, que estabelece normas para a expedição dos licenciamentos municipais referentes aos Alvarás de Localização e Sanitário, Licenças Ambientais e Registro no Serviço de Inspeção Municipal – SIM e dá outras providências, as entidades tradicionalistas não são citadas, ficando a margem do que estabelece as leis. Afirma que não desejam burlar a legislação, mas os CTG’s são diferentes de bares, boates e casas noturnas, pois não visam lucro, apenas se fundamentam em manter e propagar as tradições, cultuando símbolos e memória. “Se cultuamos as tradições é evidente que nossos CTG’s tenham estruturas diferentes”, enfatiza. Propõe a discussão das leis para todos, inclusive para as entidades tradicionalistas. Defende a não descaracterização das entidades, enfatizando que irão defender as tradições. Destacou a preocupação de que a tradição seja deteriorada e decrete o fim dos costumes gaúchos. Enfatizou que, em caso de fechamento dos centros de tradições gaúchas, muitos jovens irão para a rua, distanciando-se da tradição e ficando à mercê de atrativos outros, não aqueles que fazem a história e a cultura do Rio Grande do Sul. Na sequência, o presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Erival Bertolini, usou a tribuna para defender os interesses dos tradicionalistas e ratificou as palavras de Ildo Wagner, afirmando que as entidades devem manter suas tradições. “Não podemos ser similares, nós temos uma identidade e uma cultura própria”, enfatizou.
Dr. Ovidio destacou o apoio da Câmara de Vereadores ao movimento tradicionalista gaúcho. Mencionou matéria jornalística publicada no jornal Diário de Santa Maria, sobre a situação das estradas da região. Comentou a visita da presidente Dilma ao Rio Grande do Sul para anunciar obras importantes para o Estado. Convidou os vereadores para acompanhar como será gasto o dinheiro para a obra da BR 392, de 235 km. Lembrou que o progresso passa pela estrada, enfatizando que se o interior vai bem, a cidade vai bem, manifestando preocupação com manutenção de caminhões e veículos.
Também comentou os pronunciamentos referentes aos atendimentos do SAMU, afirmando que com o serviço a população vive mais tranquila, pois as unidades contam com profissionais capacitados. No entanto, critica o atendimento em relação a agilidade. Relatou experiência vivida em posto de saúde, como médico, quando necessitou do atendimento móvel de urgência. A partir do atendimento da telefonista, na central localizada em Porto Alegre, constatou a dificuldade para prestar socorro, pois a atendente “não fazia ideia” da localização dos hospitais da cidade. Classifica a questão da central fora de Santa Maria como “grave”, destacando, no entanto, que o trabalho dos profissionais do serviço de atendimento móvel de urgência como “irrepreensível”.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
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